Cremes dentais clareadores

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woman teeth

Os cremes dentais clareadores não são tão eficazes como se anuncia nas propagandas.

Estudos demonstram que as pastas de dente clareadoras não são eficazes para clareamento dental e ainda podem causar alterações de cor de alguns tipos de resinas compostas utilizadas para restaurações dentárias.

A grande procura por dentes mais claros e a oferta de produtos sem controle e supervisão do cirurgião dentista têm causado um prejuízo à saúde bucal e financeira dos pacientes, uma vez que a eficácia destes cremes dentais não pode ser garantida.

O clareamento deve ser feito sempre com acompanhamento e supervisão do cirurgião dentista que consegue avaliar se é necessário algum tratamento prévio ao clareamento dental (como limpeza, restaurações, entre outros), tipo de clareamento mais indicado para cada paciente e concentração do gel clareador.

 

 

Atendimento a bebês com microcefalia

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gestantes e bebês

Os bebês com microcefalia devem ser submetidos a exames clínicos e radiográficos, para a avaliação do crescimento e desenvolvimento dentário. As alterações nas estruturas bucais devem ser registradas.

Podem ocorrer relatos das mães sobre dificuldade de sucção dos bebês durante a amamentação ou aleitamento artificial, além da respiração bucal.

Alguns casos de anquiloglossia (língua presa) já foram identificados em bebês com microcefalia. A necessidade de cirurgia deve ser decidida em conjunto com os fonoaudiólogos e equipe médica que acompanha os pacientes.

Os bebês fazem uso de anticonvulsivantes, benzodiazepínicos, entre outros medicamentos. Alguns apresentam cardiopatias associadas, exigindo planejamento e cautela nas abordagens mais invasivas.

A microcefalia representa uma epidemia que tem afetado milhares de brasileiros e despertado o interesse de vários pesquisadores, por se tratar, até então de uma condição rara. Existem projetos como “Sorriso Especial:Bebês com Microcefalia” que visam ofertar à população esclarecimentos da extrema importância sobre a saúde bucal.

Efeitos do diabetes na saúde bucal

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Em diabéticos as manifestações bucais de cárie dentária, infecções,cicatrização tardia, disfunções de glândulas salivares, doenças gengivais e comprometimento do paladar podem ser mais sérias do que em pacientes que não apresentam diabetes.

Muitas pesquisas mostram que 75% dos portadores do diabetes apresentam doença periodontal. A doença periodontal começa com a gengivite (inflamação na gengiva) e pode evoluir para a periodontite (perda óssea).

O tratamento periodontal ajuda a controlar o nível glicêmico dos pacientes diabéticos, assim como os pacientes que tem a glicemia controlada demonstram uma melhor resposta ao tratamento da doença periodontal e uma cicatrização mais rápida. A relação entre as duas doenças é bidirecional (uma influencia a outra).

A xerostomia (diminuição do fluxo salivar) também é muito comum em diabéticos e pode aumentar o risco de lesões de cárie e infecções fúngicas como a candidíase.

Realizamos procedimentos preventivos (como limpeza e aplicação de flúor) e  exame clínico detalhado em pacientes diabéticos com maior frequência para evitar e tratar as manifestações orais mais graves que a doença pode causar.

 

Prevenção da cárie dentária

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As principais medidas para evitar a formação de lesões de cárie nos dentes são:

– Visitas periódicas ao dentista, no mínimo uma vez a cada seis meses (para exame clinico detalhado, diagnóstico precoce de possíveis lesões de cárie, limpeza e aplicação de flúor nos dentes);

– Uso de creme dental com flúor (em crianças pequenas a quantidade deve ser menor, semelhante ao tamanho de um grão de arroz e os pais devem realizar a escovação e tomarem muito cuidado para evitarem a ingestão da pasta de dente pela criança, evitando a fluorose);

– O fio dental deve ser usado no mínimo uma vez ao dia, de preferência a noite e de modo que envolva todas as faces interdentárias;

– A escovação deve ser feita no mínimo três vezes ao dia e sempre após as refeições principais (café da manhã, almoço e jantar);

-Devemos escovar todas as superfícies dos dentes com movimentos circulares e/ou da margem gengival em sentido vertical à coroa dental na parte interna e externa dos dentes e movimentos horizontais somente nas superfícies mastigatórias;

-Evitar a ingestão de doces e balas com açúcar. Caso ocorra a ingestão, a escovação deve ser feita logo após.

 

Câncer bucal

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O diagnóstico do câncer bucal normalmente é realizado pelo cirurgião-dentista.

Na avaliação de todos os nossos pacientes, além do exame clínico dos dentes e gengiva, realizamos também o exame detalhado da língua, mucosa jugal (parte interna da bochecha), assoalho bucal, palato (céu da boca) e da mucosa bucal como um todo, para o diagnóstico precoce de qualquer tipo de lesão bucal.

Caso seja diagnosticado o câncer de boca ou em qualquer outra região do corpo que tenha indicação médica de radioterapia e/ou quimioterapia, realizamos todo o tratamento preventivo, como orientação em higiene bucal, profilaxia (limpeza) e  aplicação de flúor para minimizar os efeitos colaterais do tratamento e diminuir o risco de lesões de cárie de radiação (muito comuns em pacientes submetidos à radioterapia).

Realizamos também a laserterapia antes, durante e após a quimioterapia e/ou radioterapia para a prevenção e tratamento da estomatite e outras lesões bucais que o tratamento oncológico pode causar. O laser de baixa potência é um tratamento indolor, tem ação analgésica, anti-inflamatória e acelera a cicatrização de lesões na boca.

Halitose

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A halitose é caracterizada pela liberação de odores desagradáveis na boca  que altera o odor do hálito.

Esse distúrbio pode ser uma alteração patológica ou fisiológica. A busca pelo emagrecimento pode trazer problemas bucais e aumentar o mau hálito.

As dietas ricas em proteínas como carne, leite e ovos são inimigas do hálito. Elas provocam a liberação de cetonas que não cheiram bem, resultando na halitose.

Ficar longos períodos sem comer também pode causar o mau hálito. Após quatro a cinco horas sem comer, o organismo libera compostos mal cheirosos via pulmonar na respiração.

Apenas uma porcentagem pequena de casos de halitose é decorrente de problemas estomacais.

O mau hálito matinal é considerado normal, já que ocorre pela redução do fluxo salivar, leve hipoglicemia e aumento da flora bacteriana anaeróbia proteolítica durante a noite. Porém se após a higienização ou primeira refeição do dia o odor não desaparecer, é preciso um exame para identificar a origem dele.

Há medicamentos que auxiliam o emagrecimento  e produzem alterações na composição da saliva, além de boca seca (xerostomia), contribuindo para a halitose e aumento do risco de cárie.

Para combater o mau hálito é necessária uma boa escovação após as refeições, inclusive da língua, uso diário de fio dental, além de visitas regulares ao dentista.

É importante também a alimentação a cada três horas, buscando alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, cereais integrais e arroz integral. Diariamente é recomendada a ingestão de dois litros de água.

Quando a halitose já está instalada é preciso buscar a ajuda de um cirurgião-dentista para descobrir a causa e oferecer o tratamento adequado.

A importância da respiração nasal

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O amadurecimento das funções corretas da boca começa no nascimento com a verticalização na amamentação. A maioria das mães deita o bebê para amamentá-lo, mas a correta posição é a vertical.

Ao primeiro sinal de que a boca não está funcionando corretamente, um profissional de odontologia deve ser consultado, já que se a boca e o nariz não estiverem trabalhando bem, o restante sofrerá as consequências no desenvolvimento da criança.

Problemas funcionais da boca podem causar a obstrução das vias aéreas superiores e levar a respiração bucal. Este comportamento costuma iniciar desde a primeira mamada e pode resultar no desenvolvimento anormal da face e da arcada dentária. Outras consequências são o sorriso gengival, diminuição do fluxo salivar, dentes tortos, gengivite a mau hálito.

O correto é a respiração nasal que consiste no ato de inspirar e expirar pelo nariz, a boca é somente coadjuvante.

Crianças e adolescentes com problemas de rinite, sinusite e alergias devem consultar um médico e um cirurgião-dentista para tratamento e acompanhamento, melhorando a qualidade de vida do paciente.

A importância da Periodontia

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A Periodontia é uma especialidade da odontologia de fundamental importância para o planejamento estético de reabilitação oral, movimentação ortodôntica e manutenção dos dentes saudáveis ao longo do tempo.

A periodontite é a doença inflamatória crônica mais comum no mundo. O tratamento e prevenção desta enfermidade é importante também para a manutenção da saúde geral do paciente.

O tratamento periodontal diminui o risco de enfarte, reduz a pressão em pacientes hipertensos, melhora a função dos rins em pacientes renais crônicos e  o controle glicêmico em diabéticos.

 

 

Estomatite

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Estomatite é uma inflamação na cavidade bucal caracterizada pelo aparecimento de aftas, desconforto, dor,  febre e falta de apetite.

Normalmente o vírus responsável é o da herpes simples que entra em ação nos momentos de baixa imunidade. O processo infeccioso normalmente dura de 10  a 15 dias.

A doença é mais comum na primeira infância, tendo maior incidência entre 2 a 5 anos. São recomendados o repouso, ingestão de líquido em grande quantidade e alimentos pastosos frios (como iogurte, gelatina, sorvete e suco de frutas).

Os corticoides tópicos (em pomada) podem ser usados e o no consultório aplicamos laser para uma cicatrização mais rápida das lesões. O laser tem ação anti-inflamatória, analgésica e as aplicações são rápidas e indolores.

As maneiras de prevenção da estomatite são: uma boa higiene oral; alimentação saudável e de forma adequada; hidratação corporal e procura de um dentista caso apareça algum machucado na boca que demore para cicatrizar.

Erosão dentária

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A erosão da dentária é a perda do tecido duro da superfície dos dentes, normalmente causada pela ingestão frequente de bebidas, alimentos e molhos ácidos.

Outros fatores de risco para a erosão dentária são o consumo de ácido acetil salicílico, drogas antiasmáticas e pastilhas de vitamina C , porque possuem baixo pH.

Pacientes com azia, refluxo, vômitos e nadadores que têm contato com o cloro da piscina também apresentam com maior frequência a erosão dentária.

A prevenção da erosão dentária pode ser feita com o uso de pasta de dente com flúor e aplicação de flúor de uso profissional no consultório odontológico, já que o flúor aumenta a resistência do esmalte à dissolução provocada pelos ácidos.

A diminuição do consumo de comidas e bebidas ácidas (frutas cítricas, refrigerantes) também é uma forma de prevenção. As bebidas ácidas devem ser consumidas de preferência com canudos e um bochecho com água imediato é indicado após a ingestão, além do uso de escovas de cerdas macias na escovação.

O tratamento é realizado no consultório por meio de restaurações, restabelecendo a forma, função, estética, isolando as regiões afetadas de novas ameaças ácidas que podem eventualmente ampliar as lesões.

Em alguns casos é importante a participação de médicos, nutricionistas e psicólogos também.