A importância dos dentes naturais

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Os dentes naturais são muito importantes, porque eles participam da estética, fala, nutrição e do equilíbrio postural (a falta deles pode até causar problemas de coluna).

Eles foram feitos para durarem por toda a vida. Desta forma, os tratamentos preventivos são de extrema importância.

A perda de um ou mais elementos dentais pode causar como consequência a diminuição da força mastigatória, inclinação dos dentes vizinhos (desequilibrando toda a arcada dentária), problemas nos tecidos que envolvem os dentes (periodonto), retração gengival, comprometimento estético, dores de cabeça, dores na ATM (articulação responsável pelos movimentos mandibulares) e dores de ouvido.

A falta dos dentes naturais diminui muito a qualidade de vida do paciente. Quando houver perda de um ou mais elementos dentais, estes devem ser repostos o mais rapidamente possível por implantes ou próteses.

 

Riscos do Piercing Oral

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Os piercings orais mais utilizados são o bucal e o dental. O dental é uma pequena lasca de metal brilhante colado na face externa do dente, é menos traumatizante na sua forma de aplicação, porém pode facilitar o acúmulo de placa bacterina na superfície dental. No bucal, o acessório é colocado sob o efeito de anestesia após perfuração da língua, lábios ou bochechas, sendo mais invasivo.

O piercing bucal, pode provocar hemorragia, inflamação local, aumento do fluxo salivar, reação alérgica, trauma ósseo e dental, podendo desencadear fraturas dentais e reabsorções ósseas. Além disso, tem sido identificado como um vetor na transmissão de alguns vírus, entre eles o HIV, hepatites B e C.

A melhor escolha é optar por não fazer o piercing oral, no entanto respeitamos os pacientes que possuem piercings e não querem removê-los, orientando-os da maneira mais clara possível para evitar consequências.

Recomendamos a remoção e limpeza diária do piercing bucal, higienização bucal adequada, com especial atenção à língua no caso do piercing lingual e consultas odontológicas periódicas para acompanhamento.

Doença periodontal aumenta o risco de doenças cardíacas

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A gengivite é a forma mais branda da doença periodontal, caracterizada pela gengiva vermelha, inchada que sangra com facilidade durante a escovação, uso do fio dental ou de forma espontânea. Tratamos com orientação em higiene bucal, laser, ultrassom e limpeza em nosso consultório, sem deixar sequelas.

Caso a gengivite não seja tratada a tempo, pode evoluir  para a periodontite, doença que provoca a destruição do tecido ósseo. O fator etiológico determinante desta enfermidade é a placa bacteriana. Tecnicamente não é contagiosa, mas as bactérias que causam a reação inflamatória podem ser transmitidas pela saliva.

A doença periodontal pode causar mau hálito e comprometimentos estéticos. Caso não seja diagnosticada  precocemente, pode causar retrações gengivais associadas à reabsorção óssea, comprometendo a estética do sorriso, podendo inclusive em casos mais severos, causar a mobilidade dental e caso não tratada, a perda dos dentes.

A melhor prevenção é feita com a escovação após todas as refeições, incluindo o café da manhã, uso do fio dental diariamente e consultas odontológicas no mínimo a cada seis meses.

A doença muitas vezes é assintomática, por isso fazemos a sondagem gengival de todos os pacientes para o diagnóstico o mais precoce possível.

A periodontite não tratada pode aumentar a inflamação no corpo, aumentando o risco de desenvolvimento de complicações de saúde mais graves, incluindo a doença cardiovascular.

 

Dentes naturais x Implantes

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O melhor tratamento é sempre preservar ao máximo o dente natural, porque além de ser totalmente compatível com o organismo, sua raiz possui o ligamento periodontal ao redor que funciona como um “amortecedor natural”. Quando mastigamos, esse ligamento absorve o impacto, protegendo o osso.

Mesmo nos casos em que só sobra a raiz dental (desde que esteja em boas condições e não apresente fraturas verticais), fazemos o tratamento de canal para conservá-la. Esta pode ser usada para a fixação de uma coroa (prótese) através de um núcleo (pino confeccionado dentro do canal).

O implante é um excelente tratamento para casos de pacientes que já tenham perdido um ou mais dentes, ou que tenham dentes que não possam ser mantidos nem com tratamento de canal.

Todo tratamento dentário conservador é mais trabalhoso para o profissional, mas é muito mais recompensador, porque conseguimos recuperar a saúde e a estética bucal de uma forma menos invasiva e com mais sucesso, além de ser mais econômica para o paciente.

 

Desgaste dentário

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O desgaste dentário é a perda de substâncias do elemento dental. Pode ocorrer pela exposição dental à substâncias ácidas (desgaste por erosão) ou por fatores de origem mecânica (como atrição, abrasão e abfração).

Caso estas perdas não sejam controladas ou estabilizadas, podem gerar hipersensibilidade, alterações nas funções dos dentes e até comprometimento estético, necessitando de  ações reparadoras invasivas.

Orientamos os pacientes a tomarem cuidado com o consumo exagerado de alimentos ácidos (como refrigerantes, limão e frutas cítricas), com os hábitos nocivos de roer as unhas e morder objetos (canetas, entre outros).

Saúde bucal de pacientes com câncer

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A saúde oral de pacientes oncológicos (com câncer) deve estar em bom estado, porque as características da cavidade oral possibilitam a ação de agentes agressores, predispondo a várias lesões que além dos sintomas bucais podem desencadear efeitos sistêmicos (no corpo).

Em pacientes com saúde bucal razoável deve ser realizado todo tratamento de prevenção e conservação dental com complementação de aplicação de flúor antes, durante e após o tratamento radioterápico ou quimioterápico, evitando a formação de lesões de cárie.

Outro efeito colateral do tratamento oncológico é a mucosite (formação de feridas doloridas na boca). Para a prevenção é indicada a aplicação de laser de baixa potência antes, durante e após o tratamento.

A diminuição da salivação (xerostomia) também é um efeito adverso muito comum. Orientamos os pacientes a bochechar com salivas artificiais, beber de dois a três litros de água por dia e aplicamos laser nas glândulas salivares comprometidas, estimulando a secreção de saliva.

Uso de pasta de dente com flúor em crianças

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A maneira mais eficaz de eliminar as bactérias que causam a cárie é a remoção mecânica pela escovação. Entretanto, a eficácia da escovação feita habitualmente pela população é muito pequena.

Por outro lado, quando os dentes são escovados com dentifrício (pasta de dente) com flúor, o fluoreto compensa as limitações mecânicas da escovação com efeito físico-químico, diminuindo o risco de desenvolvimento de lesões de cárie.

Além do dentifrício precisar ser fluoretado (com flúor), ele necessita ter uma concentração mínima para ser eficaz e essa, de acordo com a melhor evidência científica disponível, deve ser de 1000 ppm F (mg/Kg). Esta é a concentração encontrada nos cremes dentais de adultos, os infantis normalmente têm somente 500 ppm F e existem os cremes sem flúor (normalmente usados em bebês).

Outro fator importante é a frequência da escovação com o dentifrício fluoretado que deve ser no mínimo 2x/dia, sendo que a escovação noturna parece ser a mais eficaz para o controle da cárie. É altamente desejável também que o consumo de produtos açucarados seja baixo e introduzido em crianças o mais tarde possível (com moderação e posterior escovação dental a partir dos 2 ou 3 anos de idade).

A escovação dos dentes com dentifrício fluoretado de concentração convencional (1000 a 1500 ppm F) tem sido pragmaticamente recomendada por Associações e Academias nas áreas médica e odontológica desde o primeiro irrompimento dental. Porém em bebês e crianças pequenas que ainda não conseguem cuspir, deve ser usado em quantidade muito pequena (menor que um grão de arroz) e com muita cautela (a mãe ou responsável deve retirar o creme imediatamente após a escovação usando uma gaze com água filtrada).

Apertamento dental

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Os hábitos parafuncionais dos pacientes durante o sono e/ou durante o dia são fatores de grande importância no desencadeamento e manutenção dos distúrbios funcionais orofaciais.

O bruxismo de vigília é o apertamento dentário durante o período em que o paciente está acordado e está associado a contrações prolongadas dos músculos da mastigação.

Os hábitos parafuncionais estão associados ao estresse emocional e ao aumento da disfunção e atividade muscular facial. Os fatores emocionais como ansiedade, medo, perfeccionismo, agressividade, raiva e frustração podem desencadear o apertamento dentário.

O tratamento é feito por meio de placa de mordida (promove o relaxamento muscular e proteje os dentes de eventuais desgastes), aplicação de laser no consultório (promove analgesia e tem ação anti-inflamatória), anagésicos e  técnicas de reversão de hábitos.

Reimplante de dentes perdidos por traumas

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As perdas dentárias por acidentes podem ser reparadas por meio de técnicas e cuidados no transporte do elemento dental.

O reimplante dental é o ato de recolocar em um alvéolo um dente que foi removido acidentalmente.

Lesões traumáticas são muito comuns em jovens, principalmente as provocadas por jogos, esportes em geral, agressões e acidentes automobilísticos.

Nos casos em que o dente foi colocado no alvéolo, o profissional apenas verifica se a posição está correta e realiza a fixação com resina composta. Quando o dente vier com proteção úmida em soro fisiológico, água ou leite, ou na própria saliva do paciente, o dentista imediatamente coloca o elemento em sua posição original e faz a correta fixação. Mesmo quando o dente vier sem a proteção úmida, o reimplante deverá ser efetuado.

O bom resultado do reimplante depende da normalidade do dente, localização anatômica correta no arco dental, idade e estado geral do paciente, se a raiz está ou não fraturada e dos cuidados de assepsia.

 

Problemas bucais podem prejudicar o coração

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A endocardite bacteriana é uma doença causada por uma infecção que agride o endocárdio (tecido que reveste a parte interna do coração). Normalmente ocorre quando os microrganismos atingem e se espalham por todo o sistema sanguíneo até chegarem às válvulas do coração.

O quadro pode surgir de uma simples lesão bucal, sangramentos na boca e gengiva e levar o paciente à óbito. Em torno de 50% dos casos diagnosticados têm origem bucal.

Infecções espontâneas resultantes de dentes ou gengivas em mau estado podem causar a endocardite. A boca é a maior cavidade do corpo humano em contato com o mundo exterior. Quando o equilíbrio é quebrado, podem surgir as doenças periodontais (gengivite e periodontite: inflamações na gengiva ou no tecido que une os dentes ao osso). Em suas formas mais graves, elas contribuem para o desenvolvimento de distúrbios cardíacos.

Muitos problemas cardíacos poderiam ser prevenidos por cuidados regulares de higiene bucal e retornos periódicos ao dentista que, se forem negligenciados, chegam ao extremo de colocar a vida das pessoas em risco.

Desta forma, recomendamos aos pacientes a escovação dos dentes de forma correta no mínimo três vezes ao dia (sempre após as refeições); uso de fio dental diariamente e retornos para limpeza, aplicação de flúor e avaliação clínica no consultório a cada seis meses, trimestralmente ou mensalmente dependendo do caso.