Apertamento dental

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Os hábitos parafuncionais dos pacientes durante o sono e/ou durante o dia são fatores de grande importância no desencadeamento e manutenção dos distúrbios funcionais orofaciais.

O bruxismo de vigília é o apertamento dentário durante o período em que o paciente está acordado e está associado a contrações prolongadas dos músculos da mastigação.

Os hábitos parafuncionais estão associados ao estresse emocional e ao aumento da disfunção e atividade muscular facial. Os fatores emocionais como ansiedade, medo, perfeccionismo, agressividade, raiva e frustração podem desencadear o apertamento dentário.

O tratamento é feito por meio de placa de mordida (promove o relaxamento muscular e proteje os dentes de eventuais desgastes), aplicação de laser no consultório (promove analgesia e tem ação anti-inflamatória), anagésicos e  técnicas de reversão de hábitos.

Reimplante de dentes perdidos por traumas

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As perdas dentárias por acidentes podem ser reparadas por meio de técnicas e cuidados no transporte do elemento dental.

O reimplante dental é o ato de recolocar em um alvéolo um dente que foi removido acidentalmente.

Lesões traumáticas são muito comuns em jovens, principalmente as provocadas por jogos, esportes em geral, agressões e acidentes automobilísticos.

Nos casos em que o dente foi colocado no alvéolo, o profissional apenas verifica se a posição está correta e realiza a fixação com resina composta. Quando o dente vier com proteção úmida em soro fisiológico, água ou leite, ou na própria saliva do paciente, o dentista imediatamente coloca o elemento em sua posição original e faz a correta fixação. Mesmo quando o dente vier sem a proteção úmida, o reimplante deverá ser efetuado.

O bom resultado do reimplante depende da normalidade do dente, localização anatômica correta no arco dental, idade e estado geral do paciente, se a raiz está ou não fraturada e dos cuidados de assepsia.

 

Problemas bucais podem prejudicar o coração

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A endocardite bacteriana é uma doença causada por uma infecção que agride o endocárdio (tecido que reveste a parte interna do coração). Normalmente ocorre quando os microrganismos atingem e se espalham por todo o sistema sanguíneo até chegarem às válvulas do coração.

O quadro pode surgir de uma simples lesão bucal, sangramentos na boca e gengiva e levar o paciente à óbito. Em torno de 50% dos casos diagnosticados têm origem bucal.

Infecções espontâneas resultantes de dentes ou gengivas em mau estado podem causar a endocardite. A boca é a maior cavidade do corpo humano em contato com o mundo exterior. Quando o equilíbrio é quebrado, podem surgir as doenças periodontais (gengivite e periodontite: inflamações na gengiva ou no tecido que une os dentes ao osso). Em suas formas mais graves, elas contribuem para o desenvolvimento de distúrbios cardíacos.

Muitos problemas cardíacos poderiam ser prevenidos por cuidados regulares de higiene bucal e retornos periódicos ao dentista que, se forem negligenciados, chegam ao extremo de colocar a vida das pessoas em risco.

Desta forma, recomendamos aos pacientes a escovação dos dentes de forma correta no mínimo três vezes ao dia (sempre após as refeições); uso de fio dental diariamente e retornos para limpeza, aplicação de flúor e avaliação clínica no consultório a cada seis meses, trimestralmente ou mensalmente dependendo do caso.

Saúde bucal e gravidez

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gestantes e bebês

Há cada vez mais evidências que sugerem a existência de uma relação entre as doenças gengivais e partos prematuros, além de nascimento de bebês de baixo peso.

A enfermidade gengival mais comum é a gengivite, provocada pelo acúmulo de placa bacteriana depositada entre os dentes. A prevenção é feita por meio da higiene bucal, com técnica de escovação correta, uso do fio dental diariamente; alimentação saudável e equilibrada; e visitas periódicas ao dentista, reduzindo os problemas dentários que acompanham a gestação.

A mulher não perde cálcio durante a gestação. O cálcio necessário para a formação dos dentes do bebê provém da alimentação da gestante. Uma dúvida muito comum no período gestacional é sobre a possibilidade de a mulher perder a dentição e ter cáries. Este fato é mito, a cárie e a perda de dentes são provocadas pela alimentação desregulada, rica em carboidratos e pela falta de higiene bucal.

Os micro-organismos que causam a periodontite (doença que provoca a perda óssea e mobilidade dental) percorrem a corrente sanguínea, estimulando a produção de prostaglandina (substância hormonal), provocando contrações uterinas e acelerando o trabalho de parto.

Traumatismo dentário em dentes de leite

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mordida aberta

O traumatismo dentário é um problema comum provocado por um impacto externo sobre o tecido dental e pode causar dor e danos emocionais à criança devido ao comprometimento estético.

O risco é maior entre os 18 e 30 meses de idade, período em que as crianças começam a andar e correr sozinhas e ainda não possuem um bom equilíbrio e coordenação.

As causas mais comuns são quedas e acidentes em casa, na escola e em parques de diversão. Crianças que possuem mordida aberta anterior (quando os dentes da frente superiores não tocam os inferiores) e dentes superiores mais para frente que os inferiores têm maior risco de sofrerem traumas nos dentes. Nos dois casos o lábio superior não protege os dentes, aumentando o risco de traumatismo.

A melhor forma de prevenção é estar perto da criança na fase em que estiver aprendendo a andar e correr, uso de equipamentos de proteção em crianças que vão andar de bicicleta ou patins, tomar cuidado com brincadeiras na piscina e no momento de sair dela, uso de protetores bucais em esportes de contato, uso de assentos especiais para crianças em carros e cinto de segurança.

Se mesmo com todos os cuidados ocorrer um traumatismo dentário procure um cirurgião dentista o mais breve possível, mesmo se o dano for mínimo. Somente o clínico poderá avaliar a extensão que o problema pode ter causado ao dente de leite, ao permanente (que se forma por baixo do de leite) e à cavidade bucal. Em casos de fratura do dental, guarde a parte do dente que ficou solta em um copo de leite ou soro fisiológico.

Fissura Labiopalatal

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A abertura no lábio ou no palato (céu da boca) é um defeito congênito estabelecido precocemente na vida intrauterina, mais precisamente no período embrionário e no princípio do desenvolvimento do feto até a décima segunda semana da gestação.

Em casos mais raros pode ocorrer dos dois lados, ou seja, uma fissura do lado direito e outra do lado esquerdo.

Não existem muitas explicações sobre a prevenção e a causa hereditária ou predisposição genética desta deformidade. O diagnóstico pode ser feito por meio de ultrassom entre o quarto e o quinto mês de gestação ou ainda logo após o nascimento, no exame clínico do recém-nascido.

Não é possível tratar a fissura labiopalatal na vida intra uterina, nem prevenir a deformidade. Após o diagnóstico é importante encaminhar os pais, a família e o paciente a um centro especializado em anomalias craniofaciais para receber orientações e cuidados com o bebê.

O acompanhamento médico é de extrema importância na prevenção de infecções nas vias respiratórias e orelha média. Há várias etapas terapêuticas e cirúrgicas envolvendo uma equipe multidisciplinar que acompanhará o paciente, dependendo do caso até os vinte anos de idade.

Os bebês têm dificuldades durante amamentação, fala e em alguns casos posicionamento dos dentes. Não existe urgência para que seja realizada a cirurgia assim que a criança nasce, deve ser feita quando o bebê apresentar boas condições físicas. Isto é possível somente após a avaliação de um cirurgião plástico especializado no assunto.

A prevalência deste defeito congênito é de um a dois indivíduos brancos para cada mil nascimentos, representando uma das malformações mais prevalentes no ser humano.

Câncer Bucal

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Surgem dez mil novos casos de câncer de boca no Brasil a cada ano. A cura pode ser total quando o diagnóstico é realizado precocemente. Porém, infelizmente a maioria dos pacientes só procuram um cirurgião-dentista quando a lesão está em estágio avançado.

O principal sintoma do câncer bucal é o aparecimento de feridas que não cicatrizam em uma semana. Manchas vermelhas, brancas ou pretas, dificuldade de deglutição (engolir) e sangramento também são fatores importantes.

O câncer de boca pode atingir os lábios e a cavidade oral (gengiva, língua, parte interna das bochechas, assoalho e céu da boca). Em estágios avançados da doença algumas pessoas apresentam dificuldade para falar, engolir e mastigar.

A grande maioria dos pacientes que apresentam câncer bucal fumam e ingerem bebidas alcoólicas com frequência.

O auto exame é de fundamental importância para a detecção precoce de lesões que não cicatrizam em até duas semanas. Em frente ao espelho os pacientes podem olhar a língua, bochecha, lábios e gengiva.

Sempre examinamos a face (exame extra-oral) e todos os tecidos intra-orais (além dos dentes) nas consultas para o diagnóstico precoce de qualquer lesão que possa aparecer em nossos pacientes.

Perda precoce dos dentes de leite

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O processo de desenvolvimento da dentição decídua (de leite) e da permanente é dinâmico e envolve diversos fatores (hereditários, sistêmicos, locais e ambientais).

A dentição decídua normalmente fica completa aos três anos de idade e envolve vinte dentes. Estes são substituidos um a um por dentes permanentes. A maioria das crianças perde os primeiros dentes decíduos aos seis anos e os últimos aos doze.

O período de troca é longo, acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança como um todo, incluindo os ossos da boca. A antecipação ou atraso em alguns meses é considerada normal. Porém quando o desvio de tempo for muito grande é importante a análise do dentista, com a realização de radiografias e exame clínico.

A troca ocorre primeiro nos dentes inferiores e depois nos superiores. Em ambas as arcadas os dentes vão surgindo em pares e por volta dos seis anos de idade surgem quatro dentes permanentes atrás dos últimos dentes deciduos (sem ocorrer a perda de nenhum dente de leite no lugar), são os primeiros molares permanentes. Os pais devem ficar atentos e redobrarem os cuidados com a higiene nestes dentes.

As crianças estão desenvolvendo-se cada vez mais rápido e é normal que a troca da dentição acompanhe este desenvolvimento.

 

Cárie dentária

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As bactérias encontradas normalmente na cavidade bucal transformam restos de alimentos que ficam aderidos aos dentes em ácidos (formados por um processos de fermentação).

Estes ácidos atacam o esmalte dos dentes, corroendo-o e provocando a formação de lesões de cárie e inflamação gengival.

No início a cárie não tem sintomas, porque só atinge o esmalte (camada mais dura e menos sensível dos dentes). Se não tratada a lesão avança em direção à dentina (camada mais profunda e sensível), causando dor. Caso não ocorra o tratamento neste estágio, pode ocorrer o envolvimento da polpa e canal do elemento dentário havendo a necessidade do tratamento endodôntico (de canal) para evitar a formação de abcessos (bolsas de pus) e lesões ósseas.

Para previnir a formação de lesões de cárie é necessária a escovação dos dentes após as refeições; uso do fio dental no mínimo uma vez ao dia e de preferência antes de dormir (para a remoção dos restos alimentares e placa bacteriana nos locais onde a escova não alcança); evitar o consumo frequente de bebidas e alimentos açucarados (principalmente os que aderem à superfície dental) e dar preferência aos alimentos ricos em fibras (estimulam a salivação contribuindo para diminuir a acidez da boca).

É de fundamental importância também a profilaxia (limpeza) profissional e aplicação de flúor no consultório odontológico semestralmente para diminuir o risco de lesões de cárie e realizar o diagnóstico precoce destas, proporcionando um tratamento mais conservador, com ênfase na prevenção.

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Clareamento dental somente com supervisão profissional

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que a venda dos clareadores dentais com concentração superior a 3% de peóxido de hidrogênio poderá ser realizada somente com prescrição dos cirurgiões-dentistas.

O objetivo é alertar a população das consequências negativas que o uso indiscriminado do produto pode causar para a saúde.

Fazer um clareamento sem acompanhamento e supervisão de um profissional pode levar ao desenvolvimento de hipersensinbilidade, manchas nos dentes, alterações irreversíveis na polpa (tecido interno dos dentes), lesões na gengiva, na bochecha, alterações da superfície do esmalte, reabsorção radicular, dano periodontal, etc.

Diversos fatores podem causar o amarelamento dos dentes como alimentação, fumo, má higienização, escurecimento natural pela idade, entre outros. Entretanto a busca pela beleza por meio de cremes clareadores e receitas caseiras pode provocar riscos desnecessários. Ao fazer o clareamento por conta própria o resultado pode ser totalmente contrário ao pretendido e ainda haverá a necessidade de fazer tratamentos para reverter esses problemas.