Os pacientes internados em hospitais necessitam de um acompanhamento odontológico e de cuidados com a saúde bucal.

Por meio do atendimento odontológico em pacientes hospitalizados é possível reduzir  o risco de infecções, melhorar a qualidade de vida, reduzir o tempo de internação, bem como os custos hospitalares e de medicações.

Vale ressaltar que antes de cirurgias e internações o paciente deve ser submetido a exame odontológico detalhado para tratamento prévio de possíveis focos de infecção bucais e prevenção, através de profilaxia (limpeza) e aplicação de flúor.

O clareamento dental é um procedimento estético que deve ser realizado sempre sob supervisão profissional.

Ultimamente tem aumentado a comercialização na Internet de agentes clareadores, porém um termo de cooperação entre o CROSP (Conselho Regional de Odontologia) e o Mercado Livre retirou do ar 2800 anúncios irregulares.

Os produtos vendidos na Internet que prometem o clareamento dental podem prejudicar a superfície do esmalte dentário e provocar lesões gengivais.

O clareamento dental é um tratamento sério que para ser seguro requer acompanhamento do cirurgião-dentista e avaliação clínica criteriosa, caso contrário, o paciente pode correr sérios riscos.

O hábito de ranger os dentes (bruxismo)  pode estar associado ao estresse, dificuldade em lidar os problemas, raiva e autocobrança.

O bruxismo pode ocorrer de forma isolada ou junto com outros hábitos nocivos como morder a língua, bochechas, lábios, objetos ou roer as unhas.

As consequências deste hábito para os dentes são desde desgastes leves, trincas no esmaste e até fraturas. O bruxismo pode causar dores de cabeça, musculares e faciais.

O uso de placas de mordida acrílicas promove a proteção dos dentes e alívio de dores musculares e articulares.

As bactérias presentes na cavidade bucal podem cair na corrente sanguínea e atingirem o coração provocando a endocardite infecciosa.

Esta doença cardíaca é grave e algumas vezes pode ser fatal.

O risco de infecção é maior em casos de pacientes com problemas cardíacos prévios, principalmente em válvulas cardíacas deformadas, doença reumática e portadores de próteses cardíacas.

Desta forma, as consultas odontológicas preventivas e a correta higiene bucal são de fundamental importância para evitar o acúmulo de bactérias nocivas que podem atingir o coração.

Em casos de pacientes com problemas cardíacos prévios ou válvulas cardíacas artificiais deve ser realizada a antibioticoterapia profilática antes de procedimentos odontológicos que podem causar sangramento gengival para não haver o risco de endocardite infecciosa.

A halitose em crianças tem como causas principais a presença de placa bacteriana, sinusite, amigdalite, lesões de cárie e saburra lingual (placa esbranquiçada que fica depositada sobre a língua).

O principal fator causal para a halitose em pacientes pediátricos é a má higiene bucal, já que a a maioria das halitoses tem origem bucal.

Desta forma, é de fundamental importância a orientação em higiene bucal por parte do cirurgião-dentista (com o uso do fio dental diariamente, escovação correta dos dentes e língua após todas as refeições principais), sendo que até os sete anos de idade a escovação precisa ser supervisionada e/ou auxiliada por um adulto.

É muito importante também  realização da profilaxia (limpeza) e aplicação de flúor a cada seis meses para promover a prevenção dos problemas bucais que podem causar a halitose. Caso apareça algum problema como gengivite e lesões de cárie o tratamento deve ser imediato.

Mesmo com todos os cuidados se a halitose persistir, alergias e disfunções respiratórias devem ser investigadas.

A obesidade pode aumentar o risco de problemas odontológicos como inflamação gengival, redução do fluxo salivar e lesões de cárie.

Normalmente os pacientes obesos consomem em grande quantidade refrigerantes e doces, aumentando o risco de desenvolvimento da cárie dentária.

A doença está relacionada à má nutrição. Desta forma, o cirurgião-dentista deve ser incluído na equipe multiprofissional de tratamento aos pacientes obesos, provendo a orientação em higiene bucal e dieta, realizando a prevenção dos problemas bucais com profilaxia (limpeza) e aplicação de flúor.

As principais manifestações orais da leucemia são sangramento gengival e hiperplasia (inchaço na gengiva). O paciente normalmente apresenta também fadiga, anemia e febre baixa.

O  cirurgião-dentista deve sempre fazer a anamnese e o exame clínico detalhado para auxiliar no diagnóstico.

É de fundamental importância também o controle e manutenção dos hábitos de higiene bucal dos pacientes durante todas as etapas de tratamento da leucemia, principalmente para os pacientes que necessitam fazer quimioterapia.

Os cuidados com a saúde oral devem ter início antes mesmo da paciente engravidar para a promoção da prevenção bucal e tratamento de possíveis focos de infecção como lesões de cárie e gengivite.

Durante a gestação são de extrema importância as consultas odontológicas para exame clínico e profilaxia (limpeza), já que as bactérias que provocam doenças como gengivite e periodontite podem invadir a corrente sanguínea e provocar diversas alterações, como o parto prematuro.

Estas mesmas bactérias também entram em contato com o bebê durante a amamentação, aumentando o risco de gengivite em crianças.

Os músculos que o bebê utiliza para a amamentação no seio materno são os mesmos que ele vai usar para a mastigação quando surgirem os primeiros dentes.

Desta maneira, mamar no peito influencia o crescimento harmônico facial da criança. Há um desenvolvimento do tônus muscular e crescimento mandibular correto.

O uso de mamadeira envolve músculos e movimentos mandibulares diferentes. Não ocorre a vedação labial e a correta postura lingual. Desta forma, a fala, mastigação, alimentação, respiração e deglutição (hábito de engolir) são afetadas.

A amamentação no seio materno é de fundamental importância para o desenvolvimento e imunidade do bebê, além de trazer benefícios para a mãe, aumentando o vínculo com a criança. A Organização Mundial da Saúde recomenda que as crianças mamem no seio materno até pelo menos seis meses de vida, podendo se estender até os dois anos de idade.

O bruxismo é caracterizado pelo hábito apertar e/ou ranger os dentes durante o dia e/ou noite (sono).

Pode ocorrer desgaste dos dentes, dor, trauma muscular e articular.

As crianças também podem apresentar bruxismo, sendo de fundamental importância o acompanhamento pelo cirurgião-dentista.

A oclusão (mordida) do paciente infantil deve ser analisada e quando ocorrer alteração pode ser instalado um aparelho ortodôntico que em muitos casos ajuda a diminuir ou até mesmo acabar com o bruxismo.

Em alguns casos pode ser usada uma placa oclusal rígida para a proteção dos dentes. Como o paciente está em crescimento é necessária a troca ou manutenção da placa durante o tratamento.

Algumas crianças necessitam também do acompanhamento com psicólogos para a diminuição da ansiedade.