Halitose

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A halitose é caracterizada pela liberação de odores desagradáveis na boca  que altera o odor do hálito.

Esse distúrbio pode ser uma alteração patológica ou fisiológica. A busca pelo emagrecimento pode trazer problemas bucais e aumentar o mau hálito.

As dietas ricas em proteínas como carne, leite e ovos são inimigas do hálito. Elas provocam a liberação de cetonas que não cheiram bem, resultando na halitose.

Ficar longos períodos sem comer também pode causar o mau hálito. Após quatro a cinco horas sem comer, o organismo libera compostos mal cheirosos via pulmonar na respiração.

Apenas uma porcentagem pequena de casos de halitose é decorrente de problemas estomacais.

O mau hálito matinal é considerado normal, já que ocorre pela redução do fluxo salivar, leve hipoglicemia e aumento da flora bacteriana anaeróbia proteolítica durante a noite. Porém se após a higienização ou primeira refeição do dia o odor não desaparecer, é preciso um exame para identificar a origem dele.

Há medicamentos que auxiliam o emagrecimento  e produzem alterações na composição da saliva, além de boca seca (xerostomia), contribuindo para a halitose e aumento do risco de cárie.

Para combater o mau hálito é necessária uma boa escovação após as refeições, inclusive da língua, uso diário de fio dental, além de visitas regulares ao dentista.

É importante também a alimentação a cada três horas, buscando alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, cereais integrais e arroz integral. Diariamente é recomendada a ingestão de dois litros de água.

Quando a halitose já está instalada é preciso buscar a ajuda de um cirurgião-dentista para descobrir a causa e oferecer o tratamento adequado.

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