Os bebês com microcefalia devem ser submetidos a exames clínicos e radiográficos, para a avaliação do crescimento e desenvolvimento dentário. As alterações nas estruturas bucais devem ser registradas.
Podem ocorrer relatos das mães sobre dificuldade de sucção dos bebês durante a amamentação ou aleitamento artificial, além da respiração bucal.
Alguns casos de anquiloglossia (língua presa) já foram identificados em bebês com microcefalia. A necessidade de cirurgia deve ser decidida em conjunto com os fonoaudiólogos e equipe médica que acompanha os pacientes.
Os bebês fazem uso de anticonvulsivantes, benzodiazepínicos, entre outros medicamentos. Alguns apresentam cardiopatias associadas, exigindo planejamento e cautela nas abordagens mais invasivas.
A microcefalia representa uma epidemia que tem afetado milhares de brasileiros e despertado o interesse de vários pesquisadores, por se tratar, até então de uma condição rara. Existem projetos como “Sorriso Especial:Bebês com Microcefalia” que visam ofertar à população esclarecimentos da extrema importância sobre a saúde bucal.