Muitas propagandas afirmam que os enxaguantes bucais devem ser utilizados como um complemento na higienização oral, porém a utilização indiscriminada destes produtos pode ser prejudicial à saúde.
O uso do antisséptico bucal não substitui uma escovação completa, uma vez que promove uma ação química e somente a remoção mecânica da placa bacteriana por meio do fio dental e escovação correta exercem uma boa higienização bucal.
Os enxaguantes devem ser usados em situações específicas como em casos de gengivite, periodontite, pacientes com próteses e aparelhos ortodônticos. Sempre com a avaliação e orientação do cirurgião dentista.
Os enxaguantes infantis que contêm somente flúor ajudam na formação do esmalte dental e podem ser usados em crianças a partir dos quatro anos. É importante verificar se a criança sabe fazer o bochecho e não engolir, porque o flúor pode causar a fluorose quando ingerido, provocando manchas nos dentes.
Os antissépticos bucais que com álcool podem matar desnecessariamente parte da flora bacteriana importante no equilíbrio do pH da saliva e tingir os tecidos bucais, amarelando os dentes, além de prejudicar o paladar. Desta forma, quando indicada a utilização destes produtos é preferível optar por versões sem álcool e sem corantes.
Existem enxaguantes para a manutenção do clareamento dental que contém peróxido de hidrogênio. Estes devem ser utilizados com muita cautela, porque podem provocar sensibilidade no colo dental com estímulos quentes ou frios.