O processo de desenvolvimento da dentição decídua (de leite) e da permanente é dinâmico e envolve diversos fatores (hereditários, sistêmicos, locais e ambientais).
A dentição decídua normalmente fica completa aos três anos de idade e envolve vinte dentes. Estes são substituidos um a um por dentes permanentes. A maioria das crianças perde os primeiros dentes decíduos aos seis anos e os últimos aos doze.
O período de troca é longo, acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança como um todo, incluindo os ossos da boca. A antecipação ou atraso em alguns meses é considerada normal. Porém quando o desvio de tempo for muito grande é importante a análise do dentista, com a realização de radiografias e exame clínico.
A troca ocorre primeiro nos dentes inferiores e depois nos superiores. Em ambas as arcadas os dentes vão surgindo em pares e por volta dos seis anos de idade surgem quatro dentes permanentes atrás dos últimos dentes deciduos (sem ocorrer a perda de nenhum dente de leite no lugar), são os primeiros molares permanentes. Os pais devem ficar atentos e redobrarem os cuidados com a higiene nestes dentes.
As crianças estão desenvolvendo-se cada vez mais rápido e é normal que a troca da dentição acompanhe este desenvolvimento.